segunda-feira, 30 de junho de 2014

Amor platônico aos 25...e a mulher resolvida quebra a perna!

Se eu pudesse fazer uma síntese da minha confusa vida amorosa (em alguns momentos, mais para sexual do que sentimental..), eu diria que tirei de letra os "meninos" da minha vida, mas que ainda não aprendi a lidar com homens.
 
É divertido me lembrar de como era fácil me apaixonar, desapaixonar, beijar sem compromisso e passar horas a fio fantasiando minha primeira vez, que não viria a ser nem um pouco parecida com o que fora imaginado.
 
Quando menina eu me achava tanto, que tinha a convicção de que podia ter qualquer garoto que quisesse. E assim foi, até os 16 anos, quando vieram os primeiros tocos e situações embaraçosas que se repetiram por vários anos.
 
Naquele tempo se apaixonar era quase um vício. Era como se a vida perdesse o sentido se não houvesse ninguém para quem escrever um poema, pensar quando tocava "aquela música", ou chorar de vez em quando. E não tinha como evitar. Era uma oferta imensa de meninos de todo tipo, e parecia que também não tinham mais nada em que pensar, senão em garotas...bobinhos.
 
Quando me apaixonava o plano já estava pronto: era só aparecer naquela festinha em que ele iria estar, ou sem festa nem nada usar uma amiga de pombo correio e tava tudo resolvido. O celular também foi um perfeito aliado em algumas situações, quando não podiam fazer mais nada além de mandar sms.
 
 
Mas hoje, com tantos recursos que tenho à disposição e a auto confiança de uma mulher feita me vejo corar o rosto e ficar sem ação diante de um ser barbado de olhos claros que me deparo frequentemente no corredor. Quem será ele? A intranet do serviço já me revelou seu nome e nada como uma pesquisa google pra me esclarecer tudo. Porém, sou incapaz de lhe dirigir a palavra e confesso que desviei o olhar quando ele parou e me fitou, como se eu estivesse olhando para o próprio sol.
 
Talvez o tempo, ou as crises antissociais tenham me tornado uma perfeita idiota. E contrariando todo o meu feminismo, me pego, aos poucos me repaginando, para que quem sabe aqueles olhos me olhem com mais frequência.
 
Bancar o esquadrão da moda no meu guarda-roupa (saco de batata, no more!!), compro maquiagem, sem querer torno meus gestos mais delicados e volto pra dieta..aargh. Talvez eu esteja fazendo isso errado. Pode ser que não adiante nada, mas tudo vale à pena quando se vê a vida como um jogo divertido.
 
 
 
E agora que a bobinha sou eu...quem sabe eu encontre por aí um tutorial de como se comunicar!

terça-feira, 10 de junho de 2014

Tudo é tão pequeno...


E tem momentos na vida em que parece que tudo é tão pequeno...e aquele espinho na carne apenas coça, e os acontecimentos infelizes são simples motivos para boas risadas. Tudo tem jeito, tudo tem graça, passa. Ai, que saudade do que já passou!

É como olhar pra trás após uma longa jornada: "Sobrevivi, valeu à pena, e o cume que alcancei dependeu unicamente de mim, na escolha de cada rumo que tomei".

E o mundo é pequeno, minimamente belo, se não acrescenta, não danifica. Pequenas frações de vida.

sábado, 7 de junho de 2014

Rise up!

Às vezes a tristeza se vai. E só o que me resta é a sombra de uma lua maravilhosa. O movimento dentro de mim é intenso e uma longa viagem se passa em alguns minutos.
É surpreendente o que a vida pode me trazer a cada instante...sinto uma força inexplicável! (Obrigada Deus!)
Um dia de alienação. Não sei o que se passa no mundo e nem me interessa saber. Neste instante, there's no place I'd rather be. Dentro de mim faz um tempo bom, temperatura em torno de 38°C, algumas nuvens esparsas, uma brisa agradável e um bom livro para ler.
Sinto que todo o conhecimento é pouco e tudo o que se passou na minha vida, sendo o desfecho bom ou ruim, me serviu de lição e me deixou algo de bom.
Aprendi a reter o que foi bom de tudo e todos. O resto ficou na peneira e foi pro saco. O que será que ainda tenho pra viver? Só me desejo coisas boas. E como dizia Clodovil, "mais tem Deus pra dar, que a ***** do diabo pra tirar!"
E la nave va...

sexta-feira, 6 de junho de 2014

E na estrada...a solidão


Questiono essa minha sina de que as pessoas que me apego sempre vão embora sem se despedir, sem deixar sequer explicações ou uma ponte pelo caminho. Aconteceu de novo. Talvez o problema esteja comigo, embora me pareça incompreensível. Me reservo a observar o mundo de longe, me manter distante e apreciar momentos, ideias, amores e risadas pela superfície, pois se hesito em mergulhar de cabeça tudo desaparece como se fosse apenas um sonho.

A solidão nunca me machucou, nasci com ela e dela nunca me desfaço...o que me dói, ainda que eu não queira, é a companhia que acostuma, festeja, acalenta, e depois se vai com uma certa crueldade.

Não aceito que nada e ninguém atrapalhe a construção da minha felicidade, estruturas da alma que me custam muito tempo de trabalho árduo. Mas hoje, isso parece inevitável. Não devo me envergonhar de me entristecer e deixar nascer uma lágrima que nem sequer cairá ao chão.

Seguir em frente, me abraçar, respirar fundo...pessoas são assim mesmo, tem um mundo me esperando lá fora.