quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Me deixo levar



Seria maravilhoso se a vida pudesse ser um filme de final feliz. Daqueles que não importa o percurso dos acontecimentos e a trama complicada dos personagens..para tudo se encaixar no final, da maneira mais inacreditável.

Talvez seja. O que falta é um bom roteirista. Talvez eu devesse criar coragem de escrever meu próprio "filme", e tentar não ser meramente um personagem.

Não sei o que me impede. Tenho este instinto de sempre achar que tudo dará certo se eu só deixar a vida me levar...

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Pensando em coisas idiotas..e assim o tempo passa.



Descobrindo tantas boas razões para se pagar o serviço de questionários virtuais...

Será que agora vou ter a oportunidade de realizar as pesquisas de campo que sempre desejei? Perguntar o que sempre quis e nunca tive coragem de assumir para a sociedade?

Hahaha. É só mais um serviço de utilidade, idiotizado pela minha mente criativa.

Tudo, menos o artigo científico.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Be happy.

Vivendo uma fase altruísta da minha vida...

Compartilhar as felicidades também é uma forma de ser mais feliz.

Seres humanos: Por que se prendem uns aos outros contra a vontade? A vida não é mais intensa quando se é livre? As coisas mais desejadas vêm até nós quando deixamos de nos preocupar com elas.

Hoje deixo de lado o orgulho, os maus julgamentos e a rejeição pelas pessoas.

Vamos todos ser felizes? (nem que seja por um momento?)

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Silêncio perturbador



Nada pra dizer. Minha mente está cheia de palavras que não podem ser ditas...a respeito de experiências que só acontecem dentro de mim. E sentimentos que não podem ser definidos.

O tempo não está ao meu favor. Tantas coisas pra fazer em tão poucas horas...e dias que gostaria de ver passar simultaneamente. Tantas coisas que já passaram permanecem em minha mente... Felizmente o tempo é um só.

E as palavras? Me dói não dizê-las. Mas elas não fariam sentido algum, nem poderiam ser compreendidas por quem eu gostaria que as escutasse.

É minha confusão diária...mas o que mantem minha vida em movimento.

Deixo as palavras guardadas, esperando serem traduzidas por atitudes em algum momento que o tempo permitir.

sábado, 1 de setembro de 2012

Aprender...sempre


Viver é dar a volta ao mundo a pé. Não tem jeito. Há constatações obvias que só assimilamos, de fato, quando vemos acontecer em nossas vidas. Todos trilhamos o mesmo caminho. Uns mais depressa, outros, contando as pedras no caminho. Pouco adianta escutar reflexões alheias, frases feitas e conselhos do que não vivemos. É preciso passar.

Neste meu lento percurso aprendi que para conseguir o que quero, às vezes é necessário mudar os desejos. Aprendi (aprendizado constante) que devo sempre cuidar do jardim, e não chorar pelas borboletas que nasceram, cresceram e voaram.

Tenho aprendido a dar valor às coisas que realmente importam enquanto as temos. Depois não adiantará lamentar o que se foi ou correr atrás do que não serve mais.

Aprendi amargamente que me arrepender do que não fiz dói mais que o peso de uma decisão equivocada.

Pude entender também, que apesar de viver a vida como se navegasse o oceano sozinha em uma canoa (não sei se já escrevi sobre isso...ilhas desertas, companheiros de viagens, convivências efêmeras), Deus nunca mudará, e nunca me deixará. Ele tem me acompanhado nesta viagem desde o início, e meu erro foi, muitas vezes, não poder enxergá-lo e preferir falar sozinha a falar com Ele.

Falando sozinha (pensando, na realidade), aprendi a sempre revisar meus atos errados com aquilo que sei e não aplico. Aprendi que essa sensação de parecer mais imatura a cada dia nada mais é que o reconhecimento da necessidade de aprendizado, vivências, experiências. Saber o que perguntar da vida.

"Só sei que nada sei." Não lembro quem disse isso.

Ainda não aprendi a ser feliz. Mas nisso consiste o meu percurso. Para isso tenho uma frase feita perfeitamente aplicável:

"A felicidade não está no fim do caminho, mas no rumo que percorremos para alcançá-la".

Espero viver o suficiente para ainda ter a chance de viver prazeres que não tive, dizer coisas bonitas que não disse, e receber no meu jardim as borboletas que rejeitei... Talvez eu não consiga ter de volta o que deixei passar, mas aprenda a reconhecer a felicidade quando esbarrar nela novamente.