segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

E então é Natal (mais uma vez)...


Confesso que o Natal nunca foi uma data muito alegre pra mim, exceto nos tempos de estudante, em que o período natalino coincidia com as férias, presentes e muita comida.

Talvez eu esteja enxergando tudo pelo lado negativo, no sentido de que férias = tédio, família = falsidade, ceia de Natal = 5 kgs a mais, presentes = cartão de crédito estourado...mas não me culpo por ser meio pessimista às vezes. Sinto que estou a um passo de descobrir que o Papai Noel não existe. Isso seria mais traumático que quando ouvi dizer que Jesus não nasceu em Dezembro!

Mas como o mundo não acabou e o dia também não, vou me deixar passar por mais esta noite. E se não houver nenhum presente debaixo da árvore (apesar do meu comportamento exemplar este ano), vou me conformar e cobrar da vida com juros e correção no próximo Natal.

Apesar de tudo, desejo um Feliz Natal a  todos.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Mais um dia



Mais um dia começou confuso, entre a preguiça da expectativa de um dia difícil e a busca pelo desafio: Hoje eu quero passear, sair da rotina, voar por aí.

Bem que eu podia começar o dia naquele balão que voava no céu, mas minha mente inquieta já me basta. O sol na janela, fazendo todos os dias o seu papel, me relembra que cada dia é uma nova vida em nossa existência.

E daqui aguardo um novo ano, novo ciclo. Será?

Houve quem dissesse que os dias se tornariam mais curtos quando o fim do mundo se aproximasse. O que tenho notado são meus dias se tornando mais longos. Mesmo longos, valerão à pena.

Bom dia, quarta-feira. A menos de 3 dias para as minhas férias...dessa vez, totalmente sem expectativas. =)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Autor desconhecido



Humm..100% disposta a me tornar interessante!

Diário de um dia monótono.


Sexta-feira de chuva. Hoje não está muito diferente do meu estado de espírito. Dentre as surpresas que a vida nos dá, nem todas são boas. Posso afirmar que tudo pode ser incrivelmente maravilhoso ou uma terrível infelicidade, dependendo do ângulo em que observamos. No momento, eu prefiro ficar encima do muro e simplesmente deixar a vida passar. Deixo a chuva cair.

Enquanto nada me acontece, me sinto tranquila. Talvez eu esteja voltando a ter paz nos meus momentos egoístas, no meu mundo interior que se fecha pra balanço. Não quero férias. Quero apenas um descanso onde quer que eu esteja.

No meio desses papéis, o que se passa no escritório em frente me parece mais interessante. Fico tentando imaginar o que se passa naquela reunião, o que suas expressões faciais revelam. Angústia. Como se sentem e de que modo este momento mudará suas vidas.

Neste momento sinto falta de algo que mude o curso da minha, não de uma influência externa, mas de uma força interior, uma felicidade como luz própria, independente.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Do que as mulheres gostam (ou apenas um relato pessoal)



Alguns homens ainda têm muito o que aprender para entenderem do que uma mulher gosta. Talvez saibam impressionar muitas, conquistar poucas, (talvez mulheres diferentes de mim), e acreditam que possuem jogos, truques, manuais, ou um belo fisico que os garanta neste aspecto.

Talvez isso seja apenas uma impressão pessoal. Mas já cheguei a me decepcionar com o fato de estar sempre solteira, não por ser rejeitada, mas por não encontrar nos seres masculinos ninguém que me impressionasse, com raras exceções acima de 40 anos que nunca passaram de platonismos.

Alguns homens pensam que mulher gosta de dificuldade, de homens incapazes de expressar admiração ou sentimentos sinceros, que de tão lindos e rodeados de amigos (e outras mulheres!), nunca têm tempo pra elas e esperam que elas sempre o procurem em troca de uma migalha de atenção. Ou quem sabe, daqueles que têm atitude, apenas com segundas intenções. Sim, os vejo com muitas mulheres na agenda do celular, no facebook (principalmente mulheres que nem sequer se lembrariam o nome se não fosse o facebook!), que servem como número em suas experiências (ou quase experiências) e com quem eles jamais poderão contar. Estou nessas agendas e nesses perfis, sem jamais representar nenhum relacionamento deles, e vice versa. A beleza deles me cansa, enjoa. Suas frases sem conteúdo só resultam em "block user" (sou má, eu acho). É só uma foto na vitrine.

Já tive, também, o desgosto de me relacionar com um homem dramático, com ciúme exacerbado, cheio de cartas de frases feitas, cobranças extremas e aproximação sufocante. Neste caso, sem comentários...um dia encontrou uma mulher carente que correspondesse a tais atitudes com prazer: Meu maior desejo é que sejam felizes para sempre. (Fique longe de mim!)

Não vou dizer que mulher gosta de humildade extrema nem de sentimentalismo... Mas toda mulher gosta de atenção. De gente interessante, inteligente, bem humorada...e espontaneamente romântica! Um homem que lhe apresente o seu mundo como ele é, sem fantasias e coisas escondidas. De alguém com muita auto-estima, e que ainda assim, olhe pra ela como igual. Que a faça se sentir especial, de fato.

Talvez não seja questão de aprender a conquistar. Alguns seres privilegiados já nascem sabendo...e infelizmente, não percebem quando estão nos conquistando. (Ah, pobre de mim!)

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Produtividade



Há quem diga que ouvir música no trabalho prejudica a produtividade. Sim. Li sobre uma pesquisa realizada por psicólogos da Universidade de Wales (Inglaterra) que comprovou a queda na produtividade de funcionários de uma empresa enquanto escutavam músicas da Rihanna, Arcade Fire, entre outros, na execução de suas atividades.

Ninguém perguntou se algum deles estava a fim de escutar Rihanna naquele dia...isso com certeza interfere nos resultados! E ninguém tentou desenvolver nenhuma pesquisa sobre como ouvir música pode contribuir para a produtividade das pessoas com déficit de atenção.

A música (dentro de certas condições, é claro) deveria ser permitida em todas as empresas, inclusive na minha. Tenho sofrido com isso. Eu, que não consigo executar (quase) nenhuma atividade, como dirigir, malhar, fazer serviços domésticos e trabalhar (!) sem música. É como se a mente enferrujasse e qualquer ruído externo, conversa alheia ou lembrança comprometesse seriamente minha capacidade de concentração. O pior é minha mente, procurando a música, tocando músicas internas...isso é terrivel (hoje está tocando Madeleine Peyroux desde cedo, que estranho...).

Já me perguntaram como é que eu conseguia trabalhar escutando house music...Ah, isso pra mim é tão prazeroso! É só colocar uma playlist de minha preferência, conforme o humor do dia, e trabalhar tranquila.

Infelizmente hoje vou ter que esperar a hora do almoço.

Eu acho que esse blog prejudica minha produtividade. Então...ao trabalho.


Copiando uma frase que li no facebook: Se chorei ou se sorri, o importante é que HOJE É SEXTA-FEIRA!!!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Final de ano...e aí vem os presentes!

Mais uma segunda-feira, e esse déficit de atenção não me deixa, principalmente com tanto barulho nessa rua e tanta coisa dentro de mim! Apesar do tédio, tenho planos, para hoje, para o feriado, para 2013, para anos luz! O dia da defesa se aproxima, e eu ainda não pensei, de fato, no que vou dizer. O que quero mesmo é me ver livre disso e poder ficar com a consciência leve para voltar aos meus antigos hobbies: fotografia, unhas (que estão roídas, por sinal), atividade física e a reforma do meu quarto, que se Deus quiser, em breve deixarei de herança para a minha sobrinha.

Perdi, recentemente, três concursos de fotografia que gostaria muito de participar. Na verdade, nunca participei de nenhum...mas o próximo me aguarda. Vencer um é um dos sonhos que tenho que realizar nessa vida.

Pensando em tantas abobrinhas acerca do futuro, e aproveitando o clima de amigo oculto que rola no escritório, tive que fazer minha wish list para o amigo secreto (nada secreto), considerando o valor simbólico de até R$ 50,00 (ainda dá pra comprar alguma coisa com R$ 50,00 hoje em dia??), e de imediato pensei em 3 opções:

1 - Uma saída de praia (não perdi as esperanças no verão)
2 - Uma canga!! (haha..idem item anterior)
3 - Um despertador estilizado - com certeza vão me comprar um rosa choque! (pra não esquecer de acordar pra trabalhar no dia 02 de janeiro - que deprimente!)

E tem tantas coisas que eu gostaria de ganhar, que quero poder presentear a mim mesma neste natal:

 - Até R$ 100,00:
Um novo MP4 player
Um biquini novo, lindo..
Um vestido novo..
Uma mala
Um vale compras de R$ 100,00 já tava bom.

- Até R$ 500,00:
Uma passagem aérea só de ida pra qualquer lugar do país, à minha escolha... (seria o prêmio de um dos concursos de fotografia. =( )
Um cachorro que reproduz mp3, da imaginarium..kkkkk
Um trato no salão de beleza
Uma câmera nova (outro prêmio do concurso de fotografia...)

- Até R$ 1.000,00:
Um celular novo...rs

- Até 2.000,00:
Um novo notebook..o meu já pediu aposentadoria.
Um 14º salário seria muito bem vindo!

 - Até R$ 10.000,00
Um pacote turístico para a Europa, com despesas inclusas! rs

Chega, neh?... Ainda vai custar pra eu me presentear tantas coisas! E ainda espero que a vida me surpreenda com presentes que não tem preço.

Apesar de não gostar do Natal, me desejo um Feliz Natal este ano...;)

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Leilão da Virgindade: O novo investimento do Mercado Financeiro

Segundona...chegando mais cedo no trabalho, me preparando psicologicamente pra enfrentar esse dia difícil. O meu consolo é que os dias difíceis, assim como os dias felizes, só duram 24 horas sem prorrogação.

Eu havia decidido que, nas horas de agonia, quando se esgotassem todos os recursos e eu precisasse desabafar, gastaria um tempo escrevendo posts que jamais seriam publicados, como uma espécie de diário, a respeito dos dramas do meu coração partido (ai que dó!). É um método que aprendi no Narcóticos Anônimos (tô brincando!..), uma boa maneira de jogar fora as angústias sem encher os ouvidos de ninguém, e os olhos de lágrimas...

Mas confesso que falar besteira é muito melhor! Então lá vai...

Literalmente, passando na frente da TV  ontem à noite vi uma notícia sobre o badalado leilão da virgindade de Ingrid Migliorini, que por mais absurdo que pareça pode lhe render R$ 1,5 milhões! Se essa moda pegar, eu tava pensando em como esse negócio pode ser lucrativo...E antes que a mulherada se arrependa (inclusive eu) de ter perdido a sua gratuitamente, pensei em uma alternativa de investimento 100% rentável:

Custo para se tornar virgin again, com a cirurgia de reconstrução de himen, considerando a média do mercado = Em torno de $ 3.000,00, ou R$ 6.050,00,  na conversão para a data de hoje.

Com um método linear de depreciação, digamos que a minha "virgindade" não tenha o mesmo valor de mercado que a da Ingrid, sendo 4 anos mais velha e com material de "segunda mão", isso poderia chegar ao lance máximo de R$ 900.000,00, considerando a existência de um outro japonês generoso.

Logo, com um investimento de R$ 6.050,00, para se chegar ao retorno de R$ 900.000,00, chutando um prazo de 6 meses, vemos o retorno astronômico, se comparado à poupança: Considerando a taxa mínima de atratividade (se fosse investido esse valor na poupança, com a SELIC de 0,6% a.m), teríamos um retorno de R$ 6.271,09.

R$ 900.000,00 - R$ 6.271,09 = P.o.r.r.a!!! (kkkkkkkkkkk), não sei nem calcular a T.I.R disso! É só uma demonstração de como viver tá difícil, que a mídia demonstra diariamente o quanto estudar e trabalhar honestamente são pouco lucrativos, considerando o custo de oportunidade da prostituição "chique"..e que amar tá mesmo difícil, o negócio agora é leiloar!

Estudando esse assunto melhor, eu poderia chegar a uma fantástica dissertação. Bem mais interessante do que o meu artigo sobre a contribuição da auditoria independente para a gestão tributária das empresas....Será?

Ok, hora de trabalhar. Em breve espero ter mais surtos de criatividade. Rir é o melhor remédio (embora eu ache que só eu vejo graça nesse post).

domingo, 28 de outubro de 2012

Planos para 2013 (e ainda para 2012!)




Continuar de onde parei...me cuidar, em todos os aspectos, sem distrações. Não importa, se quem sabe eu me isole, me esqueça de coisas (e pessoas), mude as coisas que eu fazia, que como eram de costume, me cansaram.
Vou me curtir, viver de mim. Metas, planos, academia (uhul!), carro e um novo emprego. Não importa as dificuldades que enfrentarei, vou enfrentá-las por mim. E onde eu estiver, sei que a vida sempre vai recomeçar. Sem ninguém pra me motivar, é assim que tem que ser.
Apesar de tudo, 2012 está terminando bem. Isso talvez seja um bom presságio. Talvez eu ainda vá conhecer muitas alegrias, talvez eu possa me transformar novamente, e vou gostar do que verei, pois o novo é bem vindo. Tudo novo, e até o que é velho, de novo.
E todas as coisas que julgo idiotas, que me fazem felizes, terei espaço pra elas também. Falar de amor será sempre necessário. Se meu destino é andar sozinha, não faz nenhuma diferença se declaro ou não meus sentimentos. Se vivo ou não minhas emoções e fantasias. Tem que valer à pena, pra mim, pra encher de histórias o meu museu particular.
Não ser correspondida? Isso faz parte da vida, do início ao fim. O mais importante é nunca ter um ódio correspondido. O resto, que seja bem vindo.
Dinheiro? Sim, quero muito. Como nunca. Sei que ele não traz felicidade, mas me ajuda a realizar os meus sonhos. Vai me ajudar a me encontrar, a viajar, a estudar (sempre), e acima de tudo, me cuidar.
A meta é ser sempre melhor a cada dia, a cada ano, a cada experiência. Sempre posso ser mais inteligente, mais bonita, ganhar mais dinheiro, ter mais amigos...sem que isso jamais se baseie na vida alheia. Quero viver apenas pra mim. E tudo aquilo que valer à pena, estará comigo aonde eu for.
Vou tentar deixar o passado pra trás. As coisas ruins que passaram, não podem assombrar meu presente. E as coisas que foram boas...passaram. Não quero mais viver de sonhos e expectativas. Muito do que foi bom já não existe. E eu tenho que ter consciência disso.
Vai ser difícil fazer com que nada me distraia no caminho dos meus objetivos. Mas se algo ou alguém me distrair...que valha à pena.
Ontem, em um rápido surto de tristeza, senti uma grande esperança no futuro. Olhei para o meu sobrinho, uma nova vida em meus braços e lhe disse: “A ordem é continuar, sempre. Estamos aqui para continuar.”.
Um brinde à vida. Que esse ano difícil termine logo e me mostre que o mundo não vai acabar em 21/12. E ainda dá tempo pra lhe acrescentar algumas cores.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Hora de brincar

Sempre fico procurando coisas para fazer no tempo livre que não tenho. Às vezes quero deixar tudo de lado e priorizar o que é mais idiota, como uma forma de me presentear. E assim criei esse mau costume de sempre me "presentear" com minutos de descanso, doces não computados na dieta, pensamentos bobos secretos e horas de ilusões...

A vida me cansa, quero ficar no meu mundo, me mimando todos os dias.

Hoje tendo a agir de modo condenável, com essa mania de viver intensamente. Fazer coisas que eu diria a qualquer um que não fizesse, sem mais jogar meus jogos infalíveis, sem mais tentar "ocupar" a mente com coisas que julgava mais importantes. Em breve não terei mais forças para me conter. Peço desculpas a mim mesma por estar agindo como uma menina.

Talvez não restem arrependimentos pelo que se faz com o coração aberto. Até mesmo deixar de lado as responsabilidades. A disciplina se perdeu em alguma parte desse caminho, enquanto procuro a felicidade.

Tento prever as consequências de se deixar levar, mas só saberei se me deixar. Talvez não haja ninguém do outro lado pra me segurar, e provavelmente não haverá. Mas se eu só vivo uma vez, nasci e morrerei sozinha, pouco me importam as contrapartidas. Meu mundo particular sempre será só meu.

Provavelmente os afazeres sempre estarão lá me esperando...mas as emoções, estas se desfazem como uma bela paisagem ao cair do sol: ou estamos lá para presenciar, ou nunca mais veremos tais belezas novamente.

Que venham, então, o descanso, a música, os doces e as emoções.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Um minuto de sentimentalismo..


Não que eu queira ser antissocial, mas me bateu uma vontade de ficar sozinha com meus pensamentos. Estes andam tão sublimes...que alienar-me neles é uma tentação.

É um imenso campo florido, talvez vermelho. Quem sabe, o que se passa neles jamais corresponda à  realidade. Mas fico neles. Escolho o que é mais belo.

Hoje, eles não refletem lembranças, nem esperanças em coisas externas. Apenas eu, e tudo o que penso sentir, de fato. É tudo meu e nunca se perderá.

Passo a ignorar tudo à minha volta. Nada me preocupa, nenhum barulho me assusta enquanto estou no meu mundo, enxergando apenas as flores, escutando o som daquela canção que já não me recordo de quantas vezes repeti.

Partirei para a realidade em breve. Posso, talvez, externalizar isso. Ou guardar sempre pra mim. A vida está lá fora, dura como sempre. E neste instante, deixo os sonhos me embalarem. Um momento de descanso nesse sentimento egoísta e...sublime.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Os pássaros. A cidade.

 

Escutando uma intensa cantoria de pássaros em pleno Setor de Rádio e TV Sul... Aqui a vida parece sempre em movimento. Não há silêncio nem calma. Mas aqui dentro, também não há movimento.

Vejo pessoas fechadas em suas caixas e restritas ao espaço de suas mesas, gastando seu dia..deixando-o ir embora.

A visão da minha janela é um verdadeiro pombal: Um amontoado de janelas em pintura mal consevada, repleto de aparelhos de ar condicionado para que as janelas se mantenham sempre fechadas. São fechadas como as gaiolas, para impedir que os pássaros fujam.

Essa visão pessimista é a qual estou restrita. Se olhar ao redor, para o horizonte, verei a beleza que ainda há nessa cidade, e o movimento da rua, que me faz sentir o sangue correr dentro de mim. A visão que só os pássaros têm.



A vida deles deve ser bem melhor que a nossa...podem voar com suas próprias asas e escolher o bando a qual seguir. Trabalham sem líder, quem sabe.

E enquanto isso, os seres humanos gastam seus dias em gaiolas.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Me deixo levar



Seria maravilhoso se a vida pudesse ser um filme de final feliz. Daqueles que não importa o percurso dos acontecimentos e a trama complicada dos personagens..para tudo se encaixar no final, da maneira mais inacreditável.

Talvez seja. O que falta é um bom roteirista. Talvez eu devesse criar coragem de escrever meu próprio "filme", e tentar não ser meramente um personagem.

Não sei o que me impede. Tenho este instinto de sempre achar que tudo dará certo se eu só deixar a vida me levar...

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Pensando em coisas idiotas..e assim o tempo passa.



Descobrindo tantas boas razões para se pagar o serviço de questionários virtuais...

Será que agora vou ter a oportunidade de realizar as pesquisas de campo que sempre desejei? Perguntar o que sempre quis e nunca tive coragem de assumir para a sociedade?

Hahaha. É só mais um serviço de utilidade, idiotizado pela minha mente criativa.

Tudo, menos o artigo científico.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Be happy.

Vivendo uma fase altruísta da minha vida...

Compartilhar as felicidades também é uma forma de ser mais feliz.

Seres humanos: Por que se prendem uns aos outros contra a vontade? A vida não é mais intensa quando se é livre? As coisas mais desejadas vêm até nós quando deixamos de nos preocupar com elas.

Hoje deixo de lado o orgulho, os maus julgamentos e a rejeição pelas pessoas.

Vamos todos ser felizes? (nem que seja por um momento?)

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Silêncio perturbador



Nada pra dizer. Minha mente está cheia de palavras que não podem ser ditas...a respeito de experiências que só acontecem dentro de mim. E sentimentos que não podem ser definidos.

O tempo não está ao meu favor. Tantas coisas pra fazer em tão poucas horas...e dias que gostaria de ver passar simultaneamente. Tantas coisas que já passaram permanecem em minha mente... Felizmente o tempo é um só.

E as palavras? Me dói não dizê-las. Mas elas não fariam sentido algum, nem poderiam ser compreendidas por quem eu gostaria que as escutasse.

É minha confusão diária...mas o que mantem minha vida em movimento.

Deixo as palavras guardadas, esperando serem traduzidas por atitudes em algum momento que o tempo permitir.

sábado, 1 de setembro de 2012

Aprender...sempre


Viver é dar a volta ao mundo a pé. Não tem jeito. Há constatações obvias que só assimilamos, de fato, quando vemos acontecer em nossas vidas. Todos trilhamos o mesmo caminho. Uns mais depressa, outros, contando as pedras no caminho. Pouco adianta escutar reflexões alheias, frases feitas e conselhos do que não vivemos. É preciso passar.

Neste meu lento percurso aprendi que para conseguir o que quero, às vezes é necessário mudar os desejos. Aprendi (aprendizado constante) que devo sempre cuidar do jardim, e não chorar pelas borboletas que nasceram, cresceram e voaram.

Tenho aprendido a dar valor às coisas que realmente importam enquanto as temos. Depois não adiantará lamentar o que se foi ou correr atrás do que não serve mais.

Aprendi amargamente que me arrepender do que não fiz dói mais que o peso de uma decisão equivocada.

Pude entender também, que apesar de viver a vida como se navegasse o oceano sozinha em uma canoa (não sei se já escrevi sobre isso...ilhas desertas, companheiros de viagens, convivências efêmeras), Deus nunca mudará, e nunca me deixará. Ele tem me acompanhado nesta viagem desde o início, e meu erro foi, muitas vezes, não poder enxergá-lo e preferir falar sozinha a falar com Ele.

Falando sozinha (pensando, na realidade), aprendi a sempre revisar meus atos errados com aquilo que sei e não aplico. Aprendi que essa sensação de parecer mais imatura a cada dia nada mais é que o reconhecimento da necessidade de aprendizado, vivências, experiências. Saber o que perguntar da vida.

"Só sei que nada sei." Não lembro quem disse isso.

Ainda não aprendi a ser feliz. Mas nisso consiste o meu percurso. Para isso tenho uma frase feita perfeitamente aplicável:

"A felicidade não está no fim do caminho, mas no rumo que percorremos para alcançá-la".

Espero viver o suficiente para ainda ter a chance de viver prazeres que não tive, dizer coisas bonitas que não disse, e receber no meu jardim as borboletas que rejeitei... Talvez eu não consiga ter de volta o que deixei passar, mas aprenda a reconhecer a felicidade quando esbarrar nela novamente.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Sem par


E quanto ao amor, continuo me sentindo uma meia sem par. Talvez eu seja uma espécie em extinção, ou uma anomalia da natureza condenada a nunca encontrar nenhum ser compatível.

Confesso que isso não me torna amarga. Fico feliz mesmo, quando vejo aquele que um dia desejei encontrar a mulher ideal. Fico maravilhada, admirando como parecem feitos um para o outro. Como tudo se encaixa. Que bom que estejam felizes.

Olho para mim e digo: tudo bem. Não podia dar certo. Ele não tinha nada a ver comigo, mesmo...

E mesmo querendo evitar a pergunta, acabo me questionando: será que um dia encontro alguém no mundo como eu?

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Acabam-se as alegrias...mas e a Felicidade?

Continuo com a idéia fixa de definir a Felicidade. Fiz disso minha missão de vida. Não sei de que modo minha vida se transformará no dia em que eu descobrir. Me passa pela cabeça que no fim das contas vou encontrá-la escondida debaixo do tapete e concluir que ela sempre esteve aqui.

Sempre me pergunto se a Felicidade se trata de uma energia vital intrínseca do ser humano, ou um mero luxo de poucos. Já aprendi que ela não pode ser comprada...nem copiada. Não se pode definir de onde virá e nem buscá-la em outras pessoas.

Mas como ela é? É singela como o ar que respiramos? Calada e tranquila? É aquela euforia que vicia minha alma e me deixa arrasada quando vai embora? Cabe numa cápsula ou frasco de remédio?

Do alto de minha experiência (creio já ter vivido um quarto da capacidade humana e talvez mais da metade da minha existência), desconfio que a felicidade não se baseia em emoções, nem adrenalina, nem histórias de amor.

Há alguns anos eu afirmaria com toda a certeza do mundo que era feliz. De fato, me sentia. Mas não baseava minha felicidade em coisas firmes. Tanto é que a vida me tirou as muletas para me fazer aprender a seguir por mim mesma. Sobreviver...e procurar saber o que é felicidade.

Me pergunto se um ser humano que esteja sozinho em uma floresta procurando resgate, se naquele momento ele é feliz. Se a felicidade se deixa de lado quando lutamos por necessidades mais básicas. Ou talvez ela seja aquilo que nos estimula a continuar lutando por nossas vidas ainda que tudo tenha ficado para trás.

Acho que procurar a felicidade nas "alegrias" é como procurar o prazer sexual em um filme pornô...e tragicamente descobrir que não se trata de nada daquilo.


P.S: Me amo sim. Se eu não me amasse não estaria aqui escrevendo pra mim. ;)

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Bobagem

Sei que isso é uma grande bobagem, mas hoje sinto falta. Sinto falta do que há um minuto eu não me importava. Da companhia que nunca tive. Não sei de fato o que deve ser feito para que eu volte a me conformar com essa minha vida comum, e viver só de mim. Não sei também o que fazer para ser feliz com o que tenho, enquanto tenho. E fazer das companhias que agora me cercam a razão da minha alegria...sem que eu precise sentir falta delas para isso.

...e a vida segue.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

De onde vêm os sonhos?


Para mim os sonhos nada mais são do que a expressão daqueles desejos mais óbvios que são escondidos debaixo do tapete por razões facilmente explicáveis. Algo que não deve sair...mas que sobrevive dentro de nós esperando aquele momento de insanidade em que procuraremos torná-los reais.

Sonhar faz bem, mas noites atrás o choque com a realidade me fazia sofrer. Eram apenas sonhos...que eu sabia que um dia se dissipariam e me deixariam dormir tranquila.

Mas há noites em que eu gostaria de poder continuar sonhando, e deixar que aqueles momentos insanos se concretizassem aos poucos, até que invadissem a realidade. Mas como todo sonho, passou. Apenas nuvens.

E o que se foi, e o que nem chegou...permanecem no limbo. Até um dia, quem sabe.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Viver é um livro às avessas

Será que é possível viver uma história começando pela última página? Rasgando algumas, rasurando outras, e finalizando como quiser. Parece que apesar da minha mente sistemática tudo na minha vida caminha no rumo contrário, tende à desordem, e no fim acaba bem.

Certa vez eu li um livro pelo final, com páginas misturadas e não numeradas...em francês! Foi mera inocência minha e um erro do homem da copiadora. E por incrível que pareça só me dei conta do erro quando estava na metade, deu pra montar o quebra cabeça, e entender tudo sem perder nada. Isso sempre me deixou curiosa por ler e escrever histórias ao contrário, histórias de vida, por que não?

Confesso que tenho preguiça de ler histórias, prefiro os resumos que permitem que minha imaginação crie os detalhes como quiser. Essa preguiça se estende pra vida. Parece que tudo é tão curto...tão fugaz. E minha imaginação se encarrega de criar belezas que passaram despercebidas pelos acontecimentos.

Isso não é bom. Procuro me esforçar para viver apenas o que a vida me oferece, na ordem cronológica massante do destino,  luto para não me ater ao passado, e não planejar o futuro. Assim torno meus dias lentos e escuros, como se nem mesmo o vento pusesse algum movimento.

Então deixo pra lá, pelo menos por um instante. Distorço o mundo como bem entendo e tento ser feliz. Se este é o único jeito...deixarei que coisas erradas aconteçam, que os personagens surjam na hora errada e que eu tenha a liberdade de finalizar um capítulo como quiser, sem nenhuma relação com a idéia seguinte. Vou viver.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Segunda-Feira


Ainda vou descobrir o que há de errado com a segunda-feira. É o dia de me levantar com o pé esquerdo, com mais frio que de costume e uma nostalgia inexplicável. É difícil resistir à tentação de não fazer nada, de querer me esconder e descarregar minhas mágoas ouvindo música, dormindo até tarde e cozinhando novas receitas. Essa rotina prejudicial que às vezes me faz falta. Só na segunda-feira, só vontade. O trabalho está aí, tal como na terça, quarta e quinta, embora pareça mais difícil lidar com ele.

Reconheço que estar exposta às obrigações do trabalho, à ausência de privacidade e manutenção da boa imagem, enquanto preserva minha estabilidade, me torna mais fraca e despreparada para lidar com dias como esse. Mas o jeito é seguir em frente, deixar o tempo passar. Ainda que eu tenha de fazer algumas coisas idiotas para me consolar.


[Tentando aproveitar o horário vago de meia noite às 6 para produzir cientificamente...se é que sairá algo de produtivo].


sábado, 11 de agosto de 2012

Money, money, money...


Um dia produtivo, assim posso considerar. Em plena sexta-feira em casa tentando produzir cientificamente, fico pensando se isso irá mudar a minha vida em relação à segunda maior causa de minhas angústias: o dinheiro.
Às vezes penso que o dinheiro é a maior motivação do homem. E da mulher. Ofereça dinheiro e o resto fica em segundo plano. As pessoas trabalham até ficarem doentes para conseguí-lo, ainda que depois tenham que perder o dinheiro para cuidar da saúde. Se casam por dinheiro, e deixam de constituir família pelo mesmo motivo. Compram a beleza e a longevidade. É mesmo uma tentação.
Após um dia inteiro em reunião escutei minha chefe elogiar meu trabalho, o cumprimento dos prazos, a qualidade dos meus relatórios e principalmente meu interesse. A avaliação foi compatível com meu novo estado de espírito de completa motivação, mas me pareceria irônico da parte dela levando em consideração que acabo de viver o auge da dispersão no trabalho, e que há pouco tempo meu maior desejo era ir embora.
Hoje (não sei até quando) digo que amo meu trabalho e estou disposta a continuar lá para enfrentar os novos desafios. Porém todo esse ânimo se dispersa quando me deparo com as minhas reais necessidades: preciso de dinheiro. Trabalhar por amor é maravilhoso, mas parece não fazer sentido neste mundo cheio de necessidades imediatas.
Subir na vida aos poucos, degrau por degrau, é o que sinto de mais concreto. Sei que dentro de vinte ou trinta anos posso estar onde quero, mas infelizmente não posso esperar. Me lembro de quando li sobre aquele descascador de alho que se tornou sócio da BDO. Uma bela história, muito romântica...que não me serve. Por que o caminho mais difícil tem de ser tão doloroso?
E se o dinheiro me afastasse ainda mais da felicidade? Bem que eu gostaria que amar fosse lucrativo.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Livre?



Livre. De alguma forma eu sou... Ainda que me faltem tantas coisas. Ainda que me sobrem amarras nessa vida. Dentro de mim eu sou livre. Aqui não preciso me preocupar em condenar meus sentimentos, em quem vai julgar minhas atitudes ou corrigir minhas palavras. Só penso no que acredito, só vivo o que desejo. Vivo. E quando, por ventura, me transformo... sou livre pra soltar as feras da jaula sem machucar ninguém.

Só isso me satisfaz. Acho que reconhecer isso é mais um ingrediente da felicidade.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Sobre a fórmula da felicidade, tensão pré artigo científico e outras divagações...



Adoro quando acontece algo que me tira do sério...aqueles momentos em que tenho a oportunidade de discutir a relação comigo mesma e tento tirar férias dos acontecimentos, do mundo exterior, em busca do auto conhecimento. Não há momento mais crítico. Mas no fim eu acabo sorrindo, observando as pequenas coisas à minha volta e vivendo todos aqueles momentos que compõem a minha pretensa felicidade.

Felicidade. Mas o que viria a ser isso? Se é que este ser abstrato de fato existe. É muito fácil se dizer feliz quando se tem tudo, ou quando, por não conhecer o que realmente há de bom, conformar-se com o pouco que possui.

Ando pelas ruas, como um espírito errante, lendo cada gesto, cada expressão, observando cada vida. Tento enxergar em cada um, o que seria essa felicidade. Se é que a possuem. E como alguns parecem ser felizes sem grandes atributos físicos, saúde ou companhia. Se eu pudesse, estudaria cada caso. Existe uma fórmula que desconheço.

Enquanto isso, nesta vida, me vejo viciada em trilhas sonoras e fortes emoções. Inconformada com um simples dia normal em que ninguém me notou, não soube de nenhum acontecimento fantástico, não me apaixonei e não ganhei nenhum bem material. Por vezes, escolho a tristeza, por se tratar de um sentimento forte de fácil acesso.

Há quem diga que a felicidade não é o destino final, mas o caminho que se percorre perseguindo-a. Neste caso eu poderia afirmar que estou muito perto. Talvez ela não seja assim, tão colorida e luminosa, como tudo o que procuro para me alegrar.

Depois de um domingo tranquilo, sentindo todos os assuntos pendentes resolvidos, sem mais me preocupar em começar meu artigo, apenas sonhar com o que desejo, ouvir minhas músicas favoritas, assistir desenho e fazer os bebês sorrirem, julguei essa questão resolvida e fui dormir acreditando que a partir de hoje tudo seria diferente. Eu estava preparada para passar um dia sozinha em uma sala fechada repleta de caixas de documentos para analisar. Sem planos para o fim do dia, sem mais aquela companhia de sempre no messenger. Apenas eu e o trabalho, sem que isso me fizesse enlouquecer. Confesso que hoje não correu tudo bem...a tentação de pedir demissão me veio à mente outra vez.

Não creio que estar desempregada aliviaria a barra pra mim. Talvez tudo ficasse pior, e o ócio e a privacidade da minha casa ressucitassem aquela antiga depressão. Tenho que admitir, trabalhar me torna humana, e talvez seja mais um ingrediente da fórmula que eu não estou sabendo balancear.

Parei por uma hora, relaxei, naveguei, divaguei...isso prejudicou meu rendimento, mas salvou minha saúde mental. Refleti neste momento o quanto essa vida real misturada com a virtual pode prejudicar a felicidade.
A vida tem se resumido à publicações...bons momentos, a fotos. As pessoas também são vazias e se utilizam de falsas amizades, falsas alegrias, belas fotos e bens materiais para mascarar essa mesma angústia que sinto. Eles também precisam da fórmula da felicidade, o que não deve ter nada a ver com o amor.


[Me preparando para discutir sobre o ICMS em um artigo científico enfadonho, porém empolgante. Ainda acredito que ele ficará pronto a tempo.]


sábado, 4 de agosto de 2012

Era esse o mundo que eu perdi.


Procurando entender por que sempre há um espaço de tempo tão extenso entre os acontecimentos e as minhas emoções... Parece que eu nunca estou lá na hora certa. Sempre chegando atrasada, quando a festa já acabou.

Me pergunto se é normal sentir saudades anos depois da despedida. Me arrepender de coisas que não fiz no passado, por simplesmente, não querer.

Aos quase 24 anos sinto que comecei a entrar na vida adulta, e passo a compreender coisas que antes eu julgava fúteis e vazias. Na minha rebeldia eu pensava que podia viver diferente dos padrões...e agora me vejo perseguindo-os. Procurando coisas que deixei pra trás...sem resposta. Aquele mundo já se acabou. Preciso seguir em frente e encontrar o que há de vir.

Talvez muitas coisas eu tenha deixado de enxergar enquanto brincava. Talvez eu continue caminhando lentamente e sem enxergar o que deveria priorizar...brincando de boneca e ouvindo música alta para não escutar meu coração chorar. Mas creio que a hora de chorar já passou, e por isso eu venha me surpreendendo tanto com minhas últimas atitudes.

Confesso que ser uma mulher não é tão estúpido quanto eu julgava. E ao invés de rir das atitudes alheias passei a entender que tudo faz parte de um processo natural, e até mesmo quando, adultos, agimos com ingenuidade, só estamos, de algum modo, tentando nos dar bem.

E assim todos os "erros" são perdoados. E eu, que me achava muito à frente do meu tempo, vejo que na verdade, havia sido deixada para trás.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Auditoria da vida alheia é f...




Por que é tão ruim descobrir o que já se desconfiava? Hoje é meu dia de me mandar criar vergonha na cara e parar de observar a vida alheia...E ao mesmo tempo elogiar minha capacidade de saber das coisas antes de conhecê-las. Talvez isso se chame experiência de vida.

E como esse negócio de adquirir experiência dói...

Auditar a vida alheia é um instinto natural. Principalmente quando nos deparamos com alguns sinais de problemas...mas eu nunca páro por aí. Vou fundo, até provar que eu estava certa. Não sei por que essa mania. É uma espécie de masoquismo. Ou de tão cabeça dura só deixo de insistir quando me deparo com alguma coisa que me prove.

O fato é que essa descoberta não alterou em nada meu ritmo de vida. Nem meus sentimentos. Eu só precisava emitir um parecer... E talvez agora eu dê por encerrada essa história que nunca começou.


Forget about it!



[Fazendo esse blog de querido diário até que eu tenha algo interessante pra escrever.]

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Sobrinhos



Crianças. Eu achei que não me importaria. Mas na verdade eu não passo de mais uma. É bom ter companhia. Talvez agora este mundo possa ser mais "meu", multicolorido e barulhento. Talvez alguém finalmente entenda minha linguagem e meu jeito de "não me importar". Talvez agora eu não precise mais me fingir de adulta e usar essa máscara fria que muitas vezes me desagrada. Tenho companhia.

Uma nova vida é sempre motivo de alegria. Uma não, duas.

Não vejo a hora de os adultos se afastarem para podermos trocar umas idéias, amigos.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

As pessoas mudam?



Não seria legal se ao fim de cada relacionamento as pessoas tivessem direito a um "feedback"? Provavelmente assim resolveriamos a questão do "o problema não é você, sou eu" e evitaríamos manter os mesmos erros do passado.
Eu sempre procuro me auto avaliar e encontro problemas que considero incorrigíveis, e por fim, chego à conclusão de que a causa da separação tenham sido os erros alheios, não detectados em tempo hábil.
Mas talvez a falha não esteja em meus controles internos, tampouco na minha eterna inexperiência.
Sei que nada é feito pra durar pra sempre e é saudável ao meu coração compartilhar, sempre, novas experiências, novos sentimentos, o novo. Mas sinto necessidade de entender o que manuais não explicam.
Não seria bem melhor ouvir: "o problema é você" e ver a relacionamento morto como uma prova corrigida? Assim não passaríamos adiante tantos maus costumes, ou aprenderíamos a selecionar melhor.

De tempos em tempos, essa questão sempre me vem à mente. É a curiosidade de entender porque as pessoas mudam tanto, principalmente quando mudam de pessoas.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Por que não?

Hoje retomei a listar as coisas inusitadas que gostaria de fazer mas ainda não encontrei meios nem razões para tal. Penso seriamente em algumas delas. Idiotas. Mas o que é de gosto, é regalo da vida, como já diziam...


1 - Me vestir de Drag para um ensaio fotográfico;

2 - Depois de muitos anos comprar o ingresso para um parque de diversões qualquer só para tirar fotos incríveis das alturas;

3 - Voar de balão...e asa delta.

4 - Tirar um dia só pra mim no meio da semana...me fazer de doente só pra faltar o trabalho e passear pela cidade inteira (não teria graça no final de semana!)

5 - Tirar meu passaporte.


Cansada de andar em círculos nessa vida. E percebo que todo mundo segue o mesmo rumo. Mas sei que há algo novo lá fora.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Então eu me perdi




Após tentar seguir o manual de instruções da vida, me deparei com a total ignorância. Tantas coisas elementares me pegaram de jeito. Tantas lições que quando menina eu sabia de cor...me fizeram me perder entre as páginas e não saber mais que norma seguir.

Me perdi. Talvez eu tenha me apaixonado. Não escapei ilesa...

Quem ele foi me encanta. Quem ele deveria ser me deixa, sem razão, decepcionada. Seu sorriso ainda não se apagou da minha memória. Talvez ele deva ficar aqui, guardado entre as relíquias do que vi e vivi. Mas passou...

Confesso que já não o desejo. Mas esse desprezo parece falso em meio a saudade da sensação de ser conquistada. E me volta aquela vontade de viver, e reviver novamente, tudo outra vez. Assim como as músicas que me cansei de repetir. Vontade de fugir deste dia cinza. Não encarar a realidade.

Meu único conforto é que isso vai passar. Essa seja talvez a única lição sobre o amor que de fato aprendi.


Hoje só quero o colo do meu travesseiro. Um desabafo com minha própria solidão. Pensar em voltar pros trilhos, onde eu estava quando ele surgiu. Cuidar da vida, procurar um novo emprego, estudar e tentar perder o medo de dirigir. Talvez este seja menor do que o medo de amar.


(Hoje é, sem dúvida, um dos dias mais improdutivos da minha carreira profissional.)

Let it be...


Tristeza tímida e contida. Talvez seja culpa dessa chuva atípica, das saudades do que nunca vivi, do despertar após um sonho tão lindo. Ou da mera vontade de ficar na minha. Nessas horas, uso Beatles como analgésico.



Let It Be

When I find myself in times of trouble
Mother Mary comes to me
Speaking words of wisdom:
Let it be

  
And in my hour of darkness
She is standing right in front of me
Speaking words of wisdom:
Let it be



Let it be, let it be
Let it be, let it be
Whisper words of wisdom:
Let it be



And when the broken hearted people
Living in the world agree
There will be an answer:
Let it be


For though they may be parted there is
Still a chance that they will see
There will be an answer:
Let it be


Let it be, let it be
Let it be, let it be
There will be an answer:
Let it be


Let it be, let it be
Let it be, let it be
Whisper words of wisdom:
Let it be.

Não me importo

Talvez meu mundo fosse melhor se eu fosse de fato só. Todo esse barulho me tirou a paz. Toda aquela alegria e o conforto de uma companhia ficam para trás. Fica o movimento do mar. O desequilíbrio.

Mesmo ao longo de todo esse percurso, ainda não me acostumei com a partida, nem mesmo com o que vejo no caminho.

Às vezes acho que me recuso a viver. Como quando criança, não queria ir à escola. É como se nada disso importasse. Eu só queria sair por aí. Viajar, não só em metáfora. Deixar, de fato, tudo para trás.

Eu queria estar só. Mas no fundo só preciso de um abraço.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Meu coração fora da área de serviço


Não responde. É tanta "não correspondência" que me sinto fora de área... Será que meu destino é marcado pelos sentimentos platônicos ou tenho mesmo gosto pelos desencontros?

Me canso, mas sempre volto a jogar minhas palavras ao vento quando não escutas, e dispersar minhas fantasias no limbo..quando não podes aceitá-las.

E esse mundo à minha volta...segue. Ninguém me nota, apenas observo. Talvez seja essa a visão que escolhi, a da solidão. Da mesma maneira, escolho suas palavras, inexistentes...



*Começo outro Blog, tentando ser diferente, mas acabo seguindo o mesmo raciocínio. Até quando, não sei.